Os estragos que o petróleo pode provocar em Fernando de Noronha

Por Inácio França e Giovanna Carneiro

Foto: dronepicr/Flickr

Em caso de vazamento, as correntes marítimas que circulam pela cadeia de montanhas submarinas em torno de Fernando de Noronha espalhariam petróleo por toda a região.

Foto: Otávio Nogueira/Flickr

Essa foi uma das conclusões do levantamento feito por Pesquisadores do departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Foto: Otávio Nogueira/Flickr

A pesquisa está sendo realizada me parceria com a ONG Observatório do Clima e é financiada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e WWF (World Wide Fund for Nature).

Foto: Otávio Nogueira/Flickr

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) pretende leiloar 14 blocos de exploração de petróleo nessa cadeia de montanhas submarinas. Não houve interessados no primeiro leilão, no início de outubro.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Os cientistas realizaram expedições marítimas para produzir imagens dos bancos oceânicos daquela região do oceano Atlântico, em profundidade onde a luz solar consegue penetrar.

O material coletado expôs tanto os riscos de um eventual vazamento de óleo quanto a riqueza da biodiversidade da área que inclui Fernando de Noronha e o Atol das Rocas.

As correntes superficiais circulam de leste para oeste. Em maior profundidade, as águas circulam em sentido contrário.

Por isso, um possível derramamento de óleo em qualquer uma das áreas da cadeia Fernando de Noronha põe em risco todo os ecossistemas da região.

Foto: RuiBritto/Flickr

O oceanógrafo e vice-reitor da UFPE, Moacyr Araújo, explicou que os grandes vazamentos não são os únicos a colocar em risco os recifes de corais daquele trecho do mar territorial brasileiro.

Foto: RuiBritto/Flickr

“No momento da exploração do petróleo, podem acontecer pequenos vazamentos e o óleo vai para a coluna d’água, e, é transportado pelas correntes, impactando toda uma região de alta biodiversidade”.

Foto: chumlee10/Flickr

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