Por Giovanna Carneiro e Inácio França
Foto: Towfiqu barbhuiya/Unsplash
A pandemia do HIV/Aids mudou de rumo no Brasil há alguns anos. Os dados comparativos dos anos de 2009 e 2019, mostram uma queda considerável no número de casos no Sul e Sudeste no país.
Só o município de São Paulo reduziu em 36% o número de casos em 2020, se comparado aos dados de 2016. Já nas regiões Norte e Nordeste houve aumento no contágio.
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A redução se explica pelo aumento de testagem de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e da distribuição dos medicamentos do PrEP, o kit de profilaxia que reduz os riscos de contágio por HIV
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A Profilaxia Pré-Exposição, ou simplesmente PrEP, é um conjunto de medicamentos usado antes da exposição a um determinado patógeno, o que diminui a probabilidade de infecção.
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No caso do HIV, a PrEP é utilizada justamente para ser mais uma barreira contra o vírus e pode ter resultados bastante eficazes se combinada ao uso de camisinha e a testagem regular.
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No Brasil, para se tornar um usuário da PrEP é preciso procurar centros de saúde e solicitar o atendimento numa das unidades SUS especializadas em HIV/Aids.
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O serviço é recente no país – com apenas cinco anos de existência, então o uso da profilaxia ainda é limitado. Para ser ter acesso é preciso atender a um certo perfil.
Foto: Matheus Farias/Unsplash
Pessoas com vida sexual ativa e com múltiplos parceiros e parceiras sexuais são candidatos ao uso da PrEP. Os critérios são pouco conhecidos, então pobres e negros são minoria entre os usuários.
Foto: Towfiqu barbhuiya/Unsplash
Organizações sociais, agora, querem tornar a profilaxia mais acessível às pessoas negras, de baixa renda e transexuais, pois a grande maioria dos usuários são homens cisgêneros de classe média.
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Em Pernambuco a PrEP começou a ser distribuída em 2018. Atualmente, 536 pessoas fazem uso da PrEP no estado. Outras 361 solicitaram o uso do medicamento, mas seguem na fila de espera.
Foto: SPDM
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