Por Inácio França
Foto: AgênciaJCMazella
O quanto mudou a forma como a sociedade percebe a luta pelos direitos da população LGBTQIA+? A celebração dos 20 anos do Movimento Leões do Norte pode ser um termômetro dessa mudança.
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Quando foi criado, o Leões do Norte era visto pela mídia e pelas autoridades como uma organização folclórica, panfletando nas madrugadas do Recife e organizando a parada do Orgulho Gay.
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Em 2022, não foram apenas as expressões e siglas que mudaram. O grupo celebrou aniversário com uma solenidade no principal auditório da Assembleia Legislativa de Pernambuco.
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Não é para menos. A presença do Leões do Norte nas ruas, empunhando a bandeira do arco-íris, ajudou a tirar do armário a luta pelos direitos LGBTQIA+ e a pôs junto a outras causas sociais e políticas.
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Seu fundador, Wellington Medeiros, explica porque o Movimento nunca se afastou do debate político:“Podemos ser gays, lésbicas, trans, não-binários etc, mas também somos trabalhadores explorados”.
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Em 2021, pouco ates do seu 20º aniversário, o grupo foi além da luta por políticas públicas, oferecendo à sociedade uma contribuição prática no combate à violência homofóbica e transfóbica: o Rugido.
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O Rugido é um aplicativo para denunciar violências contra as pessoas LGBTQIA+.
Foto: Arnaldo Sete/MZ
O app, que pode ser baixado em aparelhos eletrônicos com sistema android.
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Com essa iniciativa pioneira no Nordeste, o usuário precisa apenas fornecer informações como nome completo, nome social, idade, e-mail e telefone para contato.
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Também é importante informar a identidade de gênero e a orientação sexual, em seguida, se o fato aconteceu ou está acontecendo contra si ou a vítima trata-se de outra pessoa.
O caso deve ser relatado com o máximo de detalhes, incluindo nome do local onde ocorreu e o anexo de arquivos de imagem (fotos ou vídeos) se houver.
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A equipe responsável recebe esses relatos e faz o encaminhamento para o órgão responsável, mas também acompanha o desenrolar do processo.
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