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Porto de Galinhas viveu cenas de terror no início de abril de 2022, principalmente após o assassinato de uma menina de seis anos.
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Heloysa Gabrielle foi morta durante uma ação policial no fim de março, vítima de bala perdida.
Apesar de policiais relatarem troca de tiros, moradores da comunidade alegam o contrário.
“O que as pessoas que estavam na hora viram foi um carro da polícia, com policiais apontando as armas pra fora das janelas, perseguindo um rapaz que estava empinando uma moto, mas não houve confronto”, diz uma moradora.
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De acordo com moradores, desde dezembro do ano passado, houve um aumento nas ações da polícia na cidade e a situação piorou em março, depois da morte de três adolescentes, assassinados em uma dessas operações.
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Após a morte de Heloysa, a população local resolveu protestar e cobrar por justiça. Porém, há relatos de perseguição e opressão por parte da polícia em toda a cidade.
O aumento do policiamento veio por determinação do próprio governador de Pernambuco, Paulo Câmara, com o intuito de “restabelecer a tranquilidade”.
Cidadãos de Porto de Galinhas falam sobre medo de sair na rua, que está cheia de policiais encapuzados e armados, disparando bombas contra a população e com helicópteros sobrevoando as casas em voos rasantes.
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“Os moradores estão protestando contra a violência da própria polícia e do Estado, que matou uma criança de seis anos e três adolescentes no mês de março. Para que tanta polícia em uma cidade que tem um contingente populacional pequeno?”, pergunta Travassos, comunicador da Articulação Negra de Pernambuco.
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