Foto: André Luiz D. Takahashi
O Instituto Butantan iniciou a fase de testes clínicos da vacina contra a chikungunya desenvolvida em parceira com o laboratório franco-austríaco Valneva.
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Nessa fase, os testes realizados no Brasil terão como foco, pelo menos, 750 adolescentes de 12 a 17 anos. Anteriormente, a vacina foi testada nos Estados Unidos em 4.115 adultos.
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Os estudos realizados até agora revelam que a vacina gerou imunização em 96,3% dos voluntários testados. As reações adversas foram mínimas: dor de cabeça, fadiga e dor no local da injeção.
Foto: Igor Prata
Assim como nos Estados Unidos, um país pouco afetado pela doença, a duração da imunidade será monitorada continuamente durante, pelo menos, cinco anos.
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Os voluntários irão passar por uma triagem: 20% dos voluntários devem ter sorologia positiva para chikungunya, ou seja, já terem tido contato prévio com o vírus.
Foto: Prefeitura de Votuporanga
Como algumas pessoas nem sequer sabem que já tiveram a doença, os chamados assintomáticos, será preciso fazer o diagnóstico em todos os voluntários interessados em participar do estudo.
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Os testes no Brasil são importantes porque o número de casos da chikungunya é bem maior do que nos Estados Unidos. Nos primeiros cinco meses do ano, houve 76 mil casos, 75% a mais do que em 2021.
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Em 2022, pelo menos 23 morreram no Brasil por causa dessa doença e outros 40 óbitos ainda estão sob investigação. O estado de Ceará tem o maior número de casos fatais, com 18 mortes confirmadas.
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Entre os infectados com o vírus da chikungunya, de 72 a 92% desenvolvem a doença sintomática de 4 a 7 dias após a picada do mosquito aedes aegypti.
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Os sintomas da fase aguda são febre, dores de cabeça e no corpo, dores nas articulações, náusea e manchas vermelhas.
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Apesar da taxa de mortalidade não ser alta (0,1%), a doença pode virar crônica em metade dos casos. Por meses e até anos os infectados podem desenvolver dores nas articulações.
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