Apesar de ter o maior potencial de produção de energias renováveis no Brasil, o governo prevê a construção de uma central nuclear no Nordeste.
Foto: Inês Campelo/MZ
O município de Itacuruba, no sertão pernambucano e às margens do rio São Francisco, seria a primeira opção para receber o empreendimento.
Foto: Inês Campelo/MZ
A população da cidade, que tem pouco mais de quatro mil moradores, está assustada com a possibilidade de ter seis reatores nucleares como vizinhos.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Tudo começou em 2011, mesma época do acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão. Na época, foi publicado o relatório “A rota da expansão da energia nuclear brasileira”.
V
Segundo o relatório, a cidade apresenta "baixa densidade populacional, oferta de água para resfriar os reatores, solo estável e proximidade das linhas de transmissão de energia".
Foto: Inês Campelo/MZ
A questão ficou meio esquecida. Mas, em 2019, com a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência da República, o programa nuclear brasileiro voltou a ter protagonismo.
Z
Segundo lideranças locais, uma área, na zona rural de Itacuruba, já estaria reservada para a construção da usina. O terreno vem sendo constantemente medido e já foi até cercado.
Foto: Inês Campelo/MZ
Os principais atingidos seriam os povos tradicionais que habitam a região. Em Itacuruba, estão os quilombos Negros de Gilu, Ingazeira e Poço dos Cavalos.
Foto: Inês Campelo/MZ
E os povos indígenas Pankará Serrote dos Campos, Tuxá Campos e Tuxá Pajeú.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Todos temem um acidente nuclear e também terem suas terras desapropriadas. Por isso, se mobilizaram para tentar impedir a instalação da usina.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Junto com várias instituições e organizações da sociedade civil, criaram a Articulação Sertão Antinuclear.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Para mais informações, acesse o especial Energias do Nordeste, uma reportagem colaborativa feita pelas mídias nordestinas A Nossa Pegada, Eco Nordeste, Marco Zero Conteúdo, Notícia Sustentável e Saiba Mais.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Gosta do nosso conteúdo? Fortaleça o jornalismo que te representa.