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A fome atinge 33,1 milhões de brasileiros. A maior parte deles está na região Nordeste: 22,5 milhões de nordestinos e nordestinas estão enfrentando algum grau de insegurança alimentar.
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Sozinha, a região Nordeste abriga 68% do total de pessoas passando fome no Brasil.
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Isto quer dizer que, dos quase 54 milhões de pessoas dos nove estados da região, 41% convivem com o fantasma da fome, de acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Segurança Alimentar e Nutricional.
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O número de nordestinos que dormem sem saber o que vão comer no dia seguinte triplicou desde abril de 2021, quando o levantamento anterior da Rede foi concluído, indicando que 7,7 milhões nessa situação.
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A fome e a pobreza no Brasil têm cor, gênero e endereço: a segurança alimentar cai de 53,2% para 35% em lares chefiados por pessoas que se autodeclaram pardas ou pretas.
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Nas casas chefiadas por mulheres, o percentual de casos de fome sobe de 11,2% para 19,3%. Por outro lado, nos lares que têm homens como responsáveis, a fome esteve presente em 11,9%.
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Em lares onde moram crianças menores de dez anos, a fome e a insegurança alimentar quase dobraram, saltando de 9,4% para 18,1%.
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O professor de Políticas Públicas da UFPR, Nilson de Paula, é um dos coordenadores da pequisa. Para ele, a fome em 2022 é resultado das opções políticas de precarizar as instituições e a rede de proteção social.
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“O país foi sendo conduzido para o precipício, com um viés de apoio ao agronegócio em vez da agricultura familiar. A fome está diretamente alinhada ao agravamento da pobreza”, avalia o pesquisador da UFPR.
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