Por Géssica Amorim
Foto: Géssica Amorim/MZ
O escultor Zé Bezerra tem 70 anos. Nasceu em Buíque e se criou no Vale do Catimbau, 2º maior parque arqueológico do Brasil, localizado entre o agreste e sertão de Pernambuco, a 280 quilômetros do Recife.
Foto: Géssica Amorim/MZ
O terreiro da sua casa, no Sítio Igrejinha, é repleto de suas obras. Esculturas de formas e tamanhos variados, que são feitas da madeira de troncos de Umburana, árvore nativa do sertão.
Foto: Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São FranciscoCBHSF
Foto: Géssica Amorim/MZ
Falando sobre seu trabalho, o mestre Zé Bezerra não sabe precisar há quanto tempo começou, mas conta que recebeu, em sonho, um chamado para fazer arte.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Sem quase interferir nas formas da matéria prima que encontra, Zé esculpe imagens distantes do realismo idealizado e da arte figurativa, como esperamos ver quando falamos de arte popular.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Zé revela que, ao encontrar na mata um pedaço de umburana para trabalhar, as imagens se insinuam na madeira e ele vê a forma esculpida antes mesmo de começar a usar as suas ferramentas.
Foto: Géssica Amorim/MZ
“A madeira conversa comigo, vai me falando sobre os detalhes. Eu não sou talhador, eu enxergo e pego a madeira quase pronta. A madeira me mostra, vai me levando, cochichando [a imagem] comigo”.
V
Foto: Géssica Amorim/MZ
O trabalho de Zé Bezerra é reconhecido em boa parte do Brasil e do mundo. As suas obras já foram expostas em exposições individuais e coletivas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
V
Foto: Géssica Amorim/MZ
Galerias de países como Portugal, Alemanha, Itália, Espanha, Holanda e França também costumam expor suas peças.
V
Foto: Géssica Amorim/MZ
Sua arte habita um espaço onde a técnica é secundária. Contudo, em seus traços e formas há importância e beleza do que o pensamento que separa a arte entre o contemporâneo, moderno, e o dito popular.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Gosta do nosso conteúdo? Fortaleça o jornalismo que te representa.