O "desenho" de Lampião

Por Géssica Amorim

A agricultora aposentada Inês Josino, 93 anos, e seu filho Paulo Josino, 69, são moradores da fazenda Sítio Queimada, localizada no povoado São João, zona rural de Flores, a 341 quilômetros do Recife.

Foto: Géssica Amorim/MZ

Na região onde moram, o Sertão do Pajeú, é famosa uma história que atravessa gerações na família de dona Inês.

Foto:  Comitê da Bacia Hidrográfica  do rio São FranciscoCBHSF

Segundo conta a aposentada, na década de 30, o cangaceiro Lampião, de passagem pelo Sítio Queimada, teria tentado “desenhar”, a tiros, uma pegada de pata de cachorro em uma tábua de madeira.

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Foto: Géssica Amorim/MZ

A tábua e o “desenho” seriam um presente deixado por Lampião para a polícia

Foto: Géssica Amorim/MZ

Os policiais chamavam Lampião de “Cachorro Lampião”. Na ocasião, os militares se aproximavam de seu esconderijo na fazenda da família de dona Inês. 

Foto: Géssica Amorim/MZ

O pedaço de madeira, guardado há mais de 90 anos, é ostentado com orgulho pela família Josino até hoje.

Foto: Géssica Amorim/MZ

Para dona Inês, que nem chegou a conhecer o cangaceiro, a tábua guardada há décadas pela família, seria uma prova de que Lampião passou por ali. 

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