por Pedro Paz
Foto: Inês Campelo/MZ Conteúdo
Diante do aquecimento global, uma pessoa sem conhecimentos técnicos poderia até pensar: “Se fizer mais calor, vai ser possível gerar mais energia solar”. E estaria completamente enganada.
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Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) identificaram a relação entre o aumento da temperatura média do ar e condições que provocam redução da tensão elétrica em painéis fotovoltaicos.
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O aumento da temperatura média do ar na Paraíba foi de um grau celsius nos últimos 30 anos. Hoje, é de 25,3°C. O crescimento foi registrado nas seis estações meteorológicas do estado.
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De acordo com a pesquisa, atualmente, a temperatura média do ar é de: 26,8°C em João Pessoa 22,5°C em Areia, 23,3°C em Campina Grande, 24,2°C em Monteiro, 27,9°C em Patos, e 26,8°C em Sousa.
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A doutoranda em Energias Renováveis Louise Pereira da Silva é a responsável por pesquisar o impacto da temperatura média do ar na produção de energia com painéis fotovoltaicos.
Foto: Arquivo pessoal
“A redução da produção fotovoltaica foi a mesma nos painéis de silício monocristalino e policristalino”, explica a pesquisadora, afirmando que o aumento da temperatura piora a eficiência do sistema.
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Ela explica que “a temperatura do ar afeta diretamente a operação do módulo fotovoltaico, diminuindo a tensão e, consequentemente, a eficiência de conversão do painel e a produção de eletricidade”.
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Para chegar a esses resultados, Louise Pereira analisou dados desde a instalação de cada estação meteorológica até o ano de 2019. As informações foram processadas através de técnicas computacionais.
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Agora, Louise Pereira da Silva pretende ampliar a pesquisa para toda a região do Semiárido brasileiro, assim como avaliar o uso de outros materiais para conversão fotovoltaica.
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