Imagem: Arnaldo Sete/MZ Conteúdo
A praia de Porto de Galinhas é um dos principais destinos turísticos do Nordeste brasileiro. Sua vizinha, Maracaípe, é um dos paraísos do surfe nacional.
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Juntas as duas receberam mais de 800 mil turistas em 2021. Nada mal para uma população de pouco mais de quatro mil pessoas que vivem de atividades ligadas ao turismo.
Foto: Otávio Nogueira
O que a propaganda das agências de viagens e a publicidade oficial do Governo de Pernambuco não contam é que, com tanta gente e dinheiro circulando, a região se tornou uma das mais violentas do estado.
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No final de março deste ano, por exemplo, uma menina de 6 anos, Heloysa Gabrielle, foi assassinada por policiais militares que perseguiam um suposto traficante de drogas.
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A morte da menina parou Porto de Galinhas e Maracaípe. E revoltou todas as crianças, adolescentes e mulheres que participam das atividades da ONG Todas Para o Mar.
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O Todas Para o Mar atua para envolver meninas, meninos e mantê-los perto do mar e longe do tráfico de drogas.
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Inicialmente criado para aumentar a participação de meninas e mulheres negras no surfe, o projeto Todas Para o Mar se expandiu até tornar-se uma entidade que atende 68 crianças e adolescentes.
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A iniciativa foi de Nuala Costa, uma surfista profissional. Foi a maneira que ela encontrou, desde 2016, para transformar o contexto econômico e social das crianças da vila onde nasceu e foi criada.
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Hoje, além de usar o surfe como ferramenta de inclusão social, a ONG oferece creche e reforço escolar para crianças. As mães podem contar com cursos técnicos e uma feira de artesanato.
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Para ajudar o Todas para o Mar, o PIX da Associação de Mulheres TPM Todas Para o Mar é seu CNPJ: 47303293000140.
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