Por Géssica Amorim
Milhares de agricultores nordestinos contam com assistência técnica de ONGs para plantar frutas, legumes e verduras que, antes seriam impensáveis em plena caatinga e no clima semiárido da região.
Foto: Inês Campelo/MZ
Outros tantas famílias de agricultores recebem financiamento público e estrutura de projetos de irrigação para plantar e colher de tudo um pouco.
Foto: Inês Campelo/MZ
Zé de Sofia não recebe apoio técnico nem tem crédito em banco público. Mas, em apenas quatro hectares, ele cultiva 13 variedades de frutas e legumes em Betânia, a 396 quilômetros do Recife.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Seu nome de batismo é José Soares, de 61 anos, mas ninguém o chama assim. Ele começou a investir nessas culturas há quatro anos, quando voltou de Petrolina, morou por quase 20 anos.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Em Petrolina, Zé de Sofia fez um curso de seis meses no Sebrae. Foi o que lhe bastou para aprender várias maneiras de diversificar e aumentar a produção em seu pedaço de terra.
Foto: Géssica Amorim/MZ
De volta a Betânia, ele fez tudo sozinho. De um poço artesiano de 5 mil litros de vazão por hora, sai a água que é levada por mangueiras perfuradas que gotejam na medida certa para deixar o solo úmido.
Vídeo: Géssica Amorim/MZ
O agricultor usa uma bomba que eleva a pressão da água, fazendo com que ela chegue e se espalhe pela superfície com facilidade e constância, irrigando o solo na medida certa.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Para fazer a instalação do sistema de irrigação e para iniciar a sua produção, com a compra de mudas e fertilizantes, Zé de Sofia gastou menos de R$ 10 mil.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Enquanto seus vizinhos plantam as culturas sazonais e de subsistência tradicionais - feijão, mandioca e milho -, dependendo do tempo e da chuva, a terra de Zé dá frutos o ano inteiro.
Foto: Géssica Amorim/MZ
Sua ousadia lhe garante colher banana, de manga, mamão, coco, romã, acerola, goiaba, caju, abacaxi, graviola e até alimentos ainda mais improváveis para a região, como café e uva.
Vídeo: Géssica Amorim/MZ
Para o futuro, ele quer trocar conhecimentos com quem domina as técnicas mais saudáveis de cultivo da agroecologia por meio da rede de ONGs, sindicatos e cooperativas da Articulação do Semiárido (ASA)
Foto: Géssica Amorim/MZ
Gosta do nosso conteúdo? Fortaleça o jornalismo que te representa.