Manifesto em defesa da ciência no Brasil

A ‘BALBúRDIA’

Nos últimos anos, a zoeira que já era comum com os estudantes de Humanas deixou de ser apenas chacota para se tornar política pública. Entenda por que governantes reforçaram o imaginário de que filósofos, sociólogos ou historiadores são “cirandeiros”, “só fumam maconha” ou “fazem balbúrdia”

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A TRAGÉDIA

A educação no Brasil nunca esteve numa situação tão catastrófica. Perdemos pelo menos dois terços de todo investimento na área e os cortes começaram, claro, pelas Humanas. Apesar da nossa dificuldade em fazer contas e com as exatas no geral, até a gente não precisou fazer muito esforço pra explicar essa conta desastrosa…

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HUMANOS DE HUMANAS

Não é porque a gente ri dessa nossa fama de “não saber fazer conta” que não vamos ter nossos trabalhos levados a sério. Tudo que é humano nos interessa, pô. E sabe por qual motivo nós pesquisamos assuntos risíveis como: “sotaques”, “pessimismos” ou “banheirão”? A gente explica!

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O QUE VOCÊ NÃO SABE

Ou: “O que eles não querem que você saiba!”. Descubra cinco argumentos para você ganhar qualquer discussão em defesa das Ciências Humanas.

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O papel das humanas no futuro do brasil

E agora, quem poderá nos defender? Como não podemos contar com o Chapolin Colorado, ouvimos especialistas, como Dyane Britto, da UFRB, para listar sugestões de como o próximo Ministro de Educação pode reverter esse quadro de desvalorização de áreas fundamentais para a inovação no país. Contamos com sua astúcia, próximo governo colorado!

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podcast#SOUDEHUMANAS

QUEM SOMOS

Mariana Filgueiras é jornalista, roteirista do programa de humor Greg News (HBO Max), foi professora de Jornalismo na UFRJ e é doutoranda em Letras na UFF. A ideia dessa reportagem especial surgiu depois de ver praticamente todas as bolsas do seu departamento da universidade serem cortadas no governo Bolsonaro. Mariana é totalmente de Humanas: uma das viagens inesquecíveis da sua vida foi quando saiu do Rio para Porto Alegre em 2003 pra participar do Forum Social Mundial – aquele do “um outro mundo é possível”. Neste especial, ela assina a reportagem e a redação final.

Sou Carol Monteiro, jornalista, diretora da Escola de Comunicação da UNICAP e uma das fundadoras da Marco Zero Conteúdo. Atuei como editora e contribuí também com o roteiro do podcast, orientando meus alunos. Aliás, este é o meu maior #HumanasPride: formar novos pesquisadores das Ciências Sociais Aplicadas, acompanhar as jornadas destes pequenos aprendizes de Pierre Bourdieu e Djamila Ribeiro, além de levantar a autoestima toda vez que sofrem com as piadas sobre vender miçanga.

Eu sou Andrea Trigueiro, jornalista, professora da Unicap e trabalho com Educomunicação e Direitos Humanos. Sou totalmente de Humanas! Adoro as músicas do Belchior e sonho em fazer meu artesanato pra vender na praia. Enquanto isso não chega, coleciono filtros do sonho, faço uso da aromaterapia e amo chás e as mandalas. No projeto, participei da construção dos roteiros dos podcasts, da edição e da sonorização.

Eduardo Branco é ilustrador, comediante, roteirista, redator de humor do “Greg News” (HBO Max) e estudou design gráfico, curso difícil de definir se é de exatas ou humanas, pois como tem gráficos pode ser exatas – já que todo gráfico tem um “x” (pra multiplicar) e um “y” (que complica ainda mais a conta). Todavia, por também possuir “design” , lida com coisas de arte, e artes é de humanas. É um curso indeciso. Claramente libriano. Eduardo é de humanas e neste projeto contribuiu com algumas piadas.

Vitória Floro é estudante de jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco, escritora fajuta de poesia barata e entusiasta de piadinhas de humor duvidoso para animar o clima em qualquer mesa de bar (desde que a cadeira seja de plástico, requisito essencial para a essência de um bom bar de humanas). Neste projeto pôde contribuir com o roteiro e apresentação dos episódios do podcast.

Sou Rute Silva, estudante de Publicidade e Propaganda na Unicap e sou roteirista documental nos tempos livres. No Sou de Humanas, participei da produção do roteiro e da campanha de divulgação. Meu rolê na área de humanas começou quando eu decidi que queria vender doces veganos, fazer artesanato e escrever narrativas poéticas sobre minha vida.

Flavia Falcão é designer e artista visual. Sua escola foram as agências tradicionais de publicidade e depois escritórios descolados de design, mas acabou se tornando coordenadora de design do programa de humor Greg News (HBO Max). É também colaboradora do Luppa, laboratório urbano de políticas alimentares e da League of intrapreneurs, entidade internacional que fomenta a inovação humana – nada mais de “humanas”, portanto. Neste projeto, ela foi responsável pela logo e pelas artes.

Emerson Saboia é estudante de jornalismo na UNICAP, apresentador de rádio e podcaster de garagem. No Sou de Humanas, contribuí para a apresentação e roteiro dos podcasts, e edição de vídeos. Virei de humanas quando soube que os amigos engenheiros trilhavam uma longa carreira no seguimento do transporte (Uber) e se deu conta de que era ruim demais em campo até pra jogar no Santa Cruz. Hoje coleciona adesivos artesanais e têm duas aspas tatuadas em cima dos cotovelos, porque achou que seria engraçado ficar entre aspas.
Eu sou João Borges, estudante de Publicidade e Propaganda na UNICAP e sou fotojornalista e fotógrafo documental, quando bate inspiração. No “Sou de Humanas”, contribuí com a edição dos vídeos, roteiro dos podcasts e divulgação. Notei que sou de humanas quando percebi que desenhar e dançar me faziam sorrir mais do que resolver uma equação. A decisão mesmo foi em casa, quando caiu a ficha que preferia ouvir minha mãe falando sobre teóricos da comunicação, do que meu pai falando sobre flambagem em componentes mecânicos.

Jota Bosco é designer, cineasta, músico e participa de um coletivo chamado “Toca o Terror”. Pra ser mais de humanas que isso só faltou ser DJ e poeta. No #SOUdeHUMANAS tentou incorporar ao projeto gráfico do site um ponto de vista memético (e provavelmente falhou miseravelmente) mas o que importa é tentar…

Para ajudar você a espalhar seu orgulho de ser de Humanas, a gente fez essas duas artes – afinal, arte a gente sabe fazer muito bem! Baixe e faça sua camiseta #SOUdeHUMANAS. Você também pode fazer adesivo, encapar caderno, fazer cartaz para usar em manifestação… O importante é engrossar nosso Humanas’ Pride. Só não esqueça de postar e marcar a gente usando a hashtag

#soudehumanas