O Baculejo tem cor

[{"selector":"#anim-2d9faea7-8452-4ebf-af38-2a6fa17e43ad [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(-21.34857166354725%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] Foto: Arnaldo Sete;MZ

[{"selector":"#anim-ff557dd3-e4da-4002-be8a-a22637696277 [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(31.246337776828504%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] – Baculejo – Enquadro – Revista – Abordagem policial São diferentes expressões pelo Brasil mas com o mesmo significado e com o mesmo viés racista Foto: Scott Rodgerson/Unsplash

[{"selector":"#anim-4ce21cc5-7d66-438f-9519-3379c133d384 [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate(0%, 0%) scale(1.5)","translate(0%, 0%) scale(1)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"forwards"}] Para uma abordagem policial acontecer, ela deve ser feita a partir da fundada suspeita, ou seja, um conjunto de critérios e objetivos que devem ser considerados para justificar a necessidade de abordar o indivíduo e realizar uma busca pessoal. Foto: Yane Mendes

Mas o baculejo tem geralmente um único critério: a cor. E ela é negra.

[{"selector":"#anim-a8d12169-adb7-48b6-9f5e-84d5057da471 [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(-14.843749786673241%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] Para a população negra, essas revistas são sempre acompanhadas de xingamentos, violência, ameaça policial, humilhação e até tortura. Foto: Wesley Marçal/Unsplash

[{"selector":"#anim-6c3a1b63-c3aa-4a11-b808-dd8a41cf074c [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(-31.246337776828504%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] É o que conta um jovem negro e morador da Bomba do Hemetério, bairro na Zona Norte do Recife. Foto: AJ Colores/Unsplash

[{"selector":"#anim-cee1b511-7d3b-418a-8a38-35d3d450d691 [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(28.90624987200394%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] A polícia o colocou de ponta cabeça, com um saco plástico na cabeça e o mergulhou dentro de uma caixa d'água enquanto a mão do PM agarrava o seu pescoço. Cenas que parecem tiradas de documentário sobre a ditadura, mas que acontecem com frequência. Foto: JC Mazella

[{"selector":"#anim-d6238905-4e21-4e47-aa19-05f6f19890a4 [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(-7.721667388788493%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] Uma pesquisa organizada pela jornalista Nathália Dielú entrevistou homens do bairro Bomba do Hemetério, em Recife, para compreender melhor o que está por trás do Baculejo. Foto: Freepik

[{"selector":"#anim-ddd1d81a-c8c7-4977-8aab-ec874b049fe8 [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(-47.52555835788319%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] Dos entrevistados, 87% eram jovens negros e afirmaram já terem sofrido abordagens e quase metade respondeu que já passou por isso no mínimo 10 vezes. Foto: Arnaldo Sete;MZ

[{"selector":"#anim-3ecdc847-4229-4406-8448-f87606c24ed2 [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(-31.246337776828504%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] Medo e desconfiança. Foi isso que os jovens ouvidos na Bomba do Hemetério responderam à pesquisa por amostragem feita pela reportagem. Perguntados se confiam na polícia, a resposta de 66,6% foi que não. Foto: Arnaldo Sete;MZ

[{"selector":"#anim-99229076-df7c-4772-8f40-ac5aff0ede00 [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(-31.246337776828504%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] E assim, a instituição que deveria proteger principalmente os mais vulneráveis, tem sido vista como a que mais machuca também. Foto: Arnaldo Sete;MZ

[{"selector":"#anim-160d231f-c286-444e-ba84-71e04d73c03b [data-leaf-element=\"true\"]","keyframes":{"transform":["translate3d(-7.721667388788493%, 0, 0)","translate3d(0%, 0, 0)"]},"delay":0,"duration":2000,"easing":"cubic-bezier(.3,0,.55,1)","fill":"both"}] [{"selector":"#anim-3a6a8919-3fbd-47d3-b49d-8f2a70271a66","keyframes":{"opacity":[0,1]},"delay":0,"duration":600,"easing":"cubic-bezier(0.4, 0.4, 0.0, 1)","fill":"both"}] Leia a reportagem completa realizada por Nathália Dielú como resultado da bolsa para o laboratório-escola Dados em Narrativas Jornalísticas, realizado em parceria pela Marco Zero Conteúdo, Instituto Fogo Cruzado, Escola de Comunicação da Universidade Católica de Pernambuco e Fundação Friedrich Ebert. Reportagem completa Foto: Freepik

[{"selector":"#anim-10d234d0-d5e2-4ff1-9e55-31041f7aaf73","keyframes":{"opacity":[0,1]},"delay":0,"duration":600,"easing":"cubic-bezier(0.4, 0.4, 0.0, 1)","fill":"both"}] Gosta do nosso conteúdo? Fortaleça o jornalismo que te representa. Doe à Marco Zero