É a falta de acesso a itens básicos de higiene durante o período de menstruação, mas também a falta de informação e dinheiro para comprar absorventes.
Ao longo da vida escolar, a falta do absorvente deixa uma entre quatro meninas brasileiras sem ir à escola.
Em pleno século 21, a disparidade de gênero ainda é acentuada pela simples condição de nascer com útero.
900 mil meninas não têm acesso a água encanada em casa e 6,5 milhões vivem em locais sem saneamento básico. Dados: Unicef
No dia 07 de outubro o presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei 4968 que atenderia 5,6 milhões de mulheres com a distribuição gratuita de absorventes.
Na mesma data o Governo de Pernambuco lançou o Programa de Educação em Saúde Menstrual para todas as escolas da Rede Estadual.
O programa visa a distribuição de absorventes, formação e orientação sobre as questões sociais, biológicas e emocionais que afetam a vida da mulher durante o período menstrual.
Rute de Oliveira, 10 anos, estudante da Escola Municipal Santo Antônio de Pádua, em Catuama, será uma das beneficiadas.
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