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Crédito: Rafael Negrão/Fórum Suape
Durante 14 anos, o rio Tatuoca permaneceu represado pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS). Durante esses 14 anos, a comunidade quilombola de Ilha de Mercês, que dependia do manguezal do Tatuoca para pescar e sobreviver, lutou para que a foz do curso d’água fosse reaberta.
Finalmente, no dia 9 de agosto de 2021, a comunidade conseguiu uma vitória parcial com a etirada de 34 metros dos 170 metros totais do dique de enrocamento irregularmente mantidos na foz do rio. Pescadoras e pescadores de Mercês informam que a reabertura, mesmo incompleta, já possibilitou um respiro e alívio ao rio, com o rápido reaparecimento de espécies de moluscos, crustáceos e peixes que há muito tempo não se viam naquele manguezal.
O documentário “SANGUE: Vidas e lutas quilombolas em defesa do rio” conta essa história com a direção e roteiro de Débora Britto, ex-repórter da MZ. O filme foi lançado nesta terça-feira. A data escolhida e o local do lançamento não foram aleatórios: 26 de julho é Dia Mundial de Proteção dos Manguezais, e também o Dia da Orixá Nanã, considerada a mãe de todos os orixás. Os moradores do Núcleo Poeirinha, da comunidade de Mercês, foram os primeiros a assistir o vídeo.
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