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Oleiros de Tracunhaém são homenageados em exposição na Casa da Cultura

Marco Zero Conteúdo / 17/07/2024
A imagem exibe uma coleção de vasos de terracota, que são recipientes de barro. Esses vasos estão dispostos de forma um tanto piramidal em um piso de concreto, com a maioria deles posicionada verticalmente e alguns apoiados de lado. Os vasos variam ligeiramente em tamanho, mas compartilham uma cor e material uniformes. Eles têm aberturas largas na parte superior e parecem ser feitos à mão, como sugerem as irregularidades e imperfeições visíveis em suas superfícies. O fundo mostra uma parte de uma área externa com luz natural vindo do canto superior esquerdo, indicando um ambiente aberto ou algo semelhante a um galpão.

Crédito: Júlio César de Araújo

Até o dia 10 de agosto, a Casa da Cultura de Pernambuco Luiz Gonzaga, no bairro de São José, recebe a exposição Os Vasos e o Oleiro – Ceramistas de Tracunhaém: Memória Visual da Arte Popular, realizada pelo jornalista Júlio César de Araújo.

A exposição fotográfica, com acesso gratuito, reproduz em 50 imagens a beleza plástica da cerâmica utilitária produzida pelos oleiros da cidade de Tracunhaém, na Mata Norte de Pernambuco e estará aberta para visitação de segunda a sexta, das 10h às 15h, na sala Jota Soares, localizada no segundo andar da Casa da Cultura.

“O trabalho dos oleiros tem uma representatividade marcante na vida social do Brasil, sobretudo na historicidade mundial, aqui em Pernambuco as olarias são verdadeiros santuários dessa arte milenar resistente e significativa para a cultura humana”, declarou o fotógrafo e idealizador da exposição, Júlio César de Araújo.

O projeto, que recebeu apoio financeiro do Governo do Estado de Pernambuco, via Lei Paulo Gustavo, retrata a cerâmica utilitária como uma arte muito presente nas práticas das religiões de matrizes africanas e indígenas, enaltecendo a sua utilidade doméstica, fundamental na gastronomia tradicional regional, além do uso na arquitetura em projetos de ambientação.

A foto mostra um forno de tijolos tradicional com uma abertura em arco. Dentro do forno, há dois grandes potes de terracota sem esmalte, posicionados verticalmente um ao lado do outro. Os potes parecem ter sido recentemente feitos e provavelmente estão no forno para serem queimados, um processo que endurece objetos de argila por meio de altas temperaturas. O interior do forno está escurecido, possivelmente devido a queimas anteriores, e contrasta com a cor laranja brilhante dos potes. O fundo fora do forno está superexposto devido às condições de iluminação intensa, tornando os detalhes indiscerníveis.

Exposição na Casa da Cultura vai até dia 10 de agosto

Crédito: Júlio César de Araújo
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Foto Marco Zero Conteúdo
Marco Zero Conteúdo

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