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Crédito: Arnaldo Sete/ASA.
A retomada do programa de construção de cisternas começou com uma jornada de planejamento e formação que acontece na Região Metropolitana de Recife até quinta-feira (16). Profissionais da área técnica e representantes legais das 102 organizações do Nordeste e de Minas Gerais que, pelos próximos 20 meses estarão envolvidas na execução do programa estão reunidos em dois grandes grupos para definir como será o processo de construção de 52 mil novas cisternas.
No programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) serão construídas os reservatórios de 16 mil litros que para consumo d’água das famílias agricultoras. Já o programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) executará a construção das cisternas de 52 mil litros que garante água para produção de alimentos e criação de animais. O investimento é de R$ 400 milhões via edital público do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Nesta terça-feira (14), no Centro de Formação e Lazer do Sindisprev, na Guabiraba, zona norte da capital pernambucana, a plenária de abertura resgatou a memória da convivência com o semiárido. Pouco mais de 300 participantes do encontro de planejamento também discutiram os avanços e pontuaram os novos desafios, o maior deles a universalização da água.
A partir do turno da tarde, os participantes do encontro de planejamento se dividiram por tipo de programa. Os que estão envolvidos com o P1MC permanecem no Centro de Formação e Lazer do Sindisprev, já aqueles que estão no P1+2 se reúnem no Hotel Campestre, em Camaragibe (PE).
Até quinta-feira, os dois grupos participam de palestras, oficinas e rodas de diálogos sobre mobilização, capacitação, seleção das famílias e comunicação.
A ASA estima um déficit de 400 mil cisternas de primeira e segunda águas no semiárido. A diretora do Departamento de Promoção da Inclusão Produtiva Rural e Acesso à Água do MDS, Camile Sahb, assegurou que o compromisso do Governo Federal é zerar essa demanda até o fim de 2026. “Que a gente consiga planejar para colocar de pé essas 52 mil cisternas o mais rápido possível e assim possamos avançar cada vez mais. Quero reforçar meu compromisso de universalizar a primeira água e conseguir atender, nestes quatro anos, todas as famílias que precisam de cisternas”, afirmou.
Além de cumprir as formalidades contratuais, esta etapa de planejamentos do P1MC e P1+2 tem a finalidade preparar as organizações para atuar capacitando as comunidades nos territórios. De acordo com o presidente da Associação Programa Um Milhão de Cisternas, Cícero Félix, esse será um processo marcado, mais uma vez, pelo diálogo.
“Nosso grande compromisso é com as comunidades, as famílias, os agricultores e as agricultoras do Semiárido brasileiro, nós somos servidores desse processo. Não temos o direito de errar. Nós temos capacidades, temos o comprometimento das famílias então vamos dialogar muito bem”, declarou Félix.
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