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Crédito: Divulgação/FGF
Inspirada em uma obra publicada há 89 anos, a Fundação Gilberto Freyre lançará o livro Pernambuco -Guia prático, histórico e sentimental. O lançamento será neste sábado, 6 de maio, às 16h, no mezanino do Centro de Artesanato de Pernambuco, no Marco Zero, no Recife Antigo. A publicação tem como referência o Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife, publicado em 1934, pelo escritor Gilberto Freyre, e que é considerado o primeiro guia turístico do Brasil. Logo na sequência, em 1939, Freyre publicou o segundo guia chamado Olinda: 2º Guia Prático, Histórico e Sentimental de Cidade Brasileira.
A obra é bilíngue – toda traduzida para o inglês – e conduz o leitor por uma viagem do litoral ao sertão de Pernambuco, de acordo com suas microrregiões: Recife, Olinda, Arredores da Capital, Arquipélago de Fernando de Noronha, Zona da Mata Norte e Sul, Agreste, Sertão de Itaparica, Sertão do Moxotó, Sertão do Pajeú, Sertão do Araripe, Sertão do São Francisco e Sertão Central. Ao todo, 52 municípios são destacados.
O guia aborda o patrimônio natural e a ocupação histórica dos territórios, sua evolução sociocultural, as influências e valores culturais de seu povo, além de outros aspectos. “Além de uma homenagem aos guias turísticos escritos por Gilberto Freyre, essa obra é uma contribuição para o reconhecimento, fortalecimento e preservação do patrimônio natural e cultural do estado de Pernambuco”, explica a organizadora do livro, Jamille Barbosa.
Para a antropóloga Isabela Morais, autora dos textos, a leitura é totalmente diferente da de um guia de turismo comum. “Ele tem todas as informações técnicas, mas foi escrito com o coração. Leva o leitor pelas ruas das cidades de uma forma leve e cheia de identidade, revelando a essência do local e do povo que nele habita”, conta.
Para o desenvolvimento do livro, o fotógrafo Flávio Costa percorreu 5 mil quilômetros e produziu pelo menos 30 mil registros fotográficos e em vídeo. “Fotografar para o guia foi uma grande aventura marcada pelas pessoas que conheci no caminho e o sentimento de orgulho e pertencimento que elas têm por sua terra.”, conta o fotógrafo.
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