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Jornalistas em frente ao prédio do DP
Era perto das 22h da quinta-feira (19) quando a reportagem ligou para o então presidente e sócio do Diario de Pernambuco, Alexandre Rands. Em um ambiente barulhento, ele disse que não iria comentar sobre a venda do jornal, confirmada no final daquela tarde. “É melhor você falar com o novo dono”, falou, alegremente. E então passou o telefone para o advogado da área cível Carlos Frederico de Albuquerque Vital, 58 anos. “Quem é, quem é…todo mundo quer saber quem é esse desconhecido que comprou o Diario”, riu, ao telefone, o novo empresário da comunicação em Pernambuco.
A entrevista para esta reportagem ocorreu horas depois, ao meio-dia desta-sexta-feira. A princípio, Carlos Frederico se mostrou reticente. A “reunião para transferência” com Rands havia se estendido até às 4h. E ele estava bastante rouco. De trato afável, falou por quase 40 minutos sobre suas posições políticas, patriotismo, dívidas trabalhistas e, também, jornalismo. Não foi sua primeira entrevista: como ex-diretor e atual conselheiro do Sport Club do Recife ele tem proximidade com vários radialistas esportivos. É também vice-presidente jurídico da Associação dos Cronistas Desportivos de Pernambuco (ACDP). Uma hora depois da conversa, enviou uma mensagem querendo ler a matéria antes da publicação – por questões éticas, a Marco Zero não pôde atender a esse pedido.
Carlos Frederico Vital conta que as negociações para a compra do Diario de Pernambuco e arrendamento das rádios Clube FM e AM tiveram início há oito meses. Quem o apresentou aos irmãos Alexandre e Maurício Rands foi um amigo em comum, o também advogado Tadeu Aguiar. A princípio, o interesse era só nas rádios – que ainda pertencem aos Diários Associados e são arrendadas. Vital diz haver um contrato de confidenciabilidade para não citar o valor nem as condições pelas quais adquiriu 78% do Diario de Pernambuco. O restante está dividido com várias pessoas, que não têm nenhum poder de decisão na empresa.
A compra, diz ele, tem dois motivos. “Primeiro, pelo meu pai, que era apaixonado pelo trabalho de Assis Chateubriand. Ele admirava que um nordestino tenha criado um império. E acho que o Diario merece o respeito, é o maior e mais antigo da América Latina. O outro motivo é para participar mais da vida do estado e do país, para que eu possa ajudar de alguma maneira. Vejo que tenho grande condição de ajudar”, diz.
Para tirar o Diario de Pernambuco de uma longa crise financeira, ele diz que vai se voltar para o setor comercial. “O jornal acabou indo mais para o lado político que o comercial. Política como informação, sim. Conchavo, não. Precisa de parcerias. Essas parcerias podem vir de algum político, de algum empresário ligado a um político? Sim, não me importa, se é de A, B ou C. A empresa precisa ter caixa, para pagar seus funcionários e as dívidas”, diz, se contradizendo.
A notícia de que o Diario de Pernambuco havia sido vendido surgiu no twitter do radialista esportivo Wellington Araújo ainda na madrugada da quarta-feira. Logo se espalhou pela internet e pelos corredores do DP. A conta de Twitter de Carlos Frederico foi encontrada e esmiuçada. Com apenas 12 seguidores, ele publicava pouco, mas deixava claro seus interesses: hóquei sobre patins, o Sport Club do Recife e o presidente Bolsonaro. Quase metade do perfil dele era dedicado a retweets do presidente.
Quando o presidente afirmou que o clamor pela Amazônia era uma campanha fabricada contra a soberania da região, Carlos Frederico concordou no Twitter. “Presidente…falta interesse da imprensa em relatar a realidade dos fatos. Os jornais impressos ainda possuem muita força e são formadores de opinião. Hoje no Brasil muitos jornalistas não tem (sic) compromisso com verdade…isso vai ter que mudar. O cidadão deve reagir!”, escreveu. Ontem, o guru bolsonarista Olavo de Carvalho comemorou a venda do DP na mesma rede social: “Isto é urgente: tirar a mídia das mãos dos comunoglobalistas“.
Na tarde da quinta-feira, com a notícia da venda correndo rápido, Carlos Frederico apagou sua conta no Twitter. Diz que foi pela segurança da família. E tenta reverter o comentário contra a imprensa brasileira. “Falei muito mais em relação à mídia de fora do que a do Brasil. Eu generalizei, foi uma opinião emotiva. Era minha opinião, não a opinião da empresa. Como leigo, não sou jornalista, acho que o Brasil tem que brigar pelo que é seu. O povo de fora falando mal da gente, dizendo que estavam queimando a Amazônia…”, diz.
Sobre as queimadas na Amazônia, comentou que mora em uma casa e de vez em quando tem que queimar alguma coisa no quintal. “Sempre teve queimadas na Amazônia. Temos a cultura de quando cai folha de árvore, juntar e tacar fogo, isso dentro de uma área urbana, imagina na rural. Acredito que (a queimada) não foi algo direcionado. Por isso que fiquei chateado com as matérias, porque sempre levam para o lado político, para atacar ou minar quem está no comando”, afirmou.
Apesar do comentário sem sustentação em bases científicas, Vital diz que vai combater as fake news. Na mesma linha, defende um patriotismo verde e amarelo – “todo mundo deveria assistir aos jogos da Seleção Brasileira, tem que torcer, precisamos ser patriotas” – e vai cobrar que os jornalistas também se mobilizem: “Quero que os funcionários vistam a camisa primeiro de Pernambuco e depois do país. Você tem que ser patriota, ter raiz com sua terra, abrir espaço para as comunidades”.
Entre o final do ano passado e o começo deste ano, na ânsia de encontrar alguma forma de se desvincular do Diario – até entregar a uma cooperativa formada por jornalistas foi cogitado – os Rands se encontraram e tiveram reuniões com vários empresários e políticos. O deputado federal Luciano Bivar, presidente do PSL, foi um deles e se reuniu com Maurício Rands no começo deste ano. Carlos Frederico rechaça que tenha envolvimento ou seja um “laranja” de Bivar, que conheceu no Sport. Diz que os dois se cumprimentam, mas que não são amigos. “A única coisa que tenho em comum é que somos do mesmo clube. Se eu conversei com ele duas ou três vezes na vida foi muito. Não sou político”, afirma. A Marco Zero não conseguiu falar com Bivar, que está licenciado da Câmara, e se encontra nos Estados Unidos para tratar problemas de saúde.
Vital afirma que tem experiência em administração. Além de ser advogado, tem uma locadora, um estacionamento e trabalhou em empresa da família, uma distribuidora de água mineral, fundada em 1937 – ele doou as ações da empresa para um dos primos. Para conciliar a advocacia com a nova empreitada, Vital vai juntar tudo em um prédio só. O casarão secular da Marquês de Olinda, que abriga o DP desde 2016, vai ser a futura casa também das rádios Clube e do escritório de advocacia de Vital, que hoje fica no Poço da Panela. “É um prédio alugado e tem bastante espaço. A internet é muito boa, tem estrutura. Cada um vai ficar em um andar diferente”, adianta. Os três filhos – um arquiteto e dois advogados – também deverão se envolver no dia a dia das empresas.
Pelos primeiros dois meses, ele diz, não vai fazer mudanças no jornal. Mas ele já sabe no que quer investir: jornalismo investigativo. Segundo ele, nem o DP, nem a Folha de Pernambuco, nem o Jornal do Commercio fazem isso hoje. “Vou atrás de jornalistas que investiguem, que vão atrás da notícia. Pode ser um recém-formado cheio de gás ou um mais velho, experiente”, diz. Querlevar o ex-presidente Joezil Barros de volta ao Diário. “Já tive cinco reuniões com ele, é uma pessoa de grande conhecimento e influência”, diz. Para as rádios, os planos são mais concretos. Em primeiro lugar, vai reduzir o tempo de música. Quer mais futebol e mais notícias políticas.
Afirma que não vai interferir nas matérias publicadas, mas se contradiz novamente. “Jornalista tem que ter liberdade, mas se eu discordar de uma opinião eu posso chamar o jornalista para me explicar a matéria. Vou conversar sempre com as pessoas, os editores, os jornalistas. É trocar ideia, não mudar a cabeça de ninguém, mas questionar porque a matéria foi feita daquele jeito”. A chegada de Carlos Frederico na redação está marcada para esta segunda-feira.
O Diario de Pernambuco foi um dos poucos jornais impressos do Brasil a se posicionar fortemente contra Jair Bolsonaro. No dia primeiro de outubro do ano passado, trouxe na capa um editorial com o título “O despertar da maioria democrática: #EleNão”, em que convidava os leitores a não votar em Bolsonaro. Nos últimos meses os irmãos Rands se revezavam semanalmente em artigos sempre críticos ao governo federal. Ao mesmo tempo, já negociavam a venda do veículo para Carlos Frederico, abertamente um apoiador do presidente. A venda é considerada até como uma traição por alguns funcionários. Não pela transação em si, já esperada, mas pelo comprador.
Os Rands não foram fazer o comunicado da venda à redação, nem ao menos se reuniram com os editores-executivos para comunicar pessoalmente. Enviaram pela vice-presidência apenas uma nota para ser publicada no site, da mesma forma que fez Carlos Frederico (reproduzidas, assim como a do Sindicato dos Jornalistas, ao final deste texto).
Entre os jornalistas do Diario, há o temor de que o Diario se transforme em um panfleto bolsonarista, uma central de fake news. Em conversas reservadas, funcionários da empresa afirmaram que há uma forte apreensão com possíveis mudanças da linha editorial do jornal. E também temem perseguições por conteúdos postados em seus perfis pessoais nas redes sociais.
Por outro lado, há um fio de esperança de que a situação financeira do jornal melhore, já que com os Rands foi um período traumático, com salários atrasados e demissões sem o pagamento dos direitos trabalhistas. Atualmente, os jornalistas estão com atraso em quatro quinzenas. Os salários estão sendo picotados ao longo dos meses e muitos não sabem mais nem quanto receberam e quanto falta a empresa pagar. Ontem mesmo, após a divulgação das notas da venda, receberam um informe de que “a nova gestão do jornal” havia liberado para pagamento 30% da quinzena de 05 de agosto e quitação das férias de agosto – que deveriam ter sido pagas até 31 de julho.
Durante todo o período dos Rands, jornalistas e demais funcionários foram demitidos sem o pagamento de direitos trabalhistas e verbas rescisórias. O FGTS era depositado esporadicamente. Na Justiça Trabalhista, as ações e dívidas se acumulam.
De acordo com o advogado trabalhista Gustavo Gomes, quando se assume uma empresa, se assume também o passivo de dívidas dela. “A sucessão de empresas faz herdar o passivo. Quem compra a empresa compra o todo. Porque o devedor não era Maurício ou Alexandre Rands, o devedor é o Diários Associados”, diz.
Os Rands podem ou não ter se livrado da dívida, dependendo de como foi o acordo de compra e venda. “Para a Justiça do Trabalho, havendo condições do crédito ser satisfeito pela empresa, em tese, eles se livrariam (da dívida). Mas isso depende de como foi formatado esse contrato, se alguma responsabilidade foi mantida. Provavelmente há uma cláusula de confidenciabilidade e a gente não tem como ter acesso a isso, não agora. Se o Diario ficar inadimplente, pode se pedir ao juiz que se quebre essa cláusula”, explica.
Para o advogado ainda não dá para saber se a notícia da venda é boa ou não para os credores do DP. “Não dá para opinar sem saber qual a situação real do novo comprador. Se ele é sólido ou não”, diz.
À Marco Zero, Carlos Frederico Vital disse que vai assumir as dívidas do DP. Ele não quis falar quais são os bens que adquiriu junto com as marcas do DP, Aqui PE, sites, redes sociais e o arrendamento das rádios.
Ainda na noite de ontem, o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Severino Júnior, enviou para Marco Zero uma nota em que a categoria afirma que vai acionar a Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região do Ministério Público do Trabalho (PRT6-MPT) para uma mediação que “garanta a necessária transparência e correção da transação anunciada”. “O que se percebe, neste momento, é o mesmo processo nebuloso pelo qual o controle acionário foi repassado pelos Associados e Canadá Investimentos, da mesma família dona do plano de saúde Hapvida, para as mãos dos irmãos Alexandre e Maurício Rands, chegando ao atual nível de caos, com quase quatro folhas de pagamento atrasadas dentre inúmeros débitos e direitos sem quitação”, diz trecho da nota.
Diante de recentes fatos e notícias que vêm circulando, especialmente em blogs e redes sociais, o Diario de Pernambuco, o Aqui PE, o portal Pernambuco.com, a Rádio Clube AM e a Rádio Clube FM esclarecem:
• Que as negociações para a aquisição das cotas pertencentes ao Grupo R2 foram finalizadas, estando neste momento em transição de gestão.
• Que esse processo em nada altera o funcionamento das empresas supracitadas e seus respectivos produtos de mídia e publicações.
• Que a nova diretoria a ser instalada reafirma seu compromisso com a verdade da informação e sua total isenção politica ou partidária na linha editorial de seus veículos de comunicação.
• Que essa transação parte do esforço de empreendedores pernambucanos e visa, acima de tudo, a preservação e continuidade de um dos grandes e mais respeitados patrimônios da indústria da comunicação do Brasil.
Carlos Frederico de Albuquerque Vital
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Nós, da presidência atual do Diario de Pernambuco, que somos responsáveis pelos jornais Diario de Pernambuco e Aqui PE, além de seus portais na internet, e pelas rádios Clube AM e FM, viemos comunicar a venda de nossa participação e controle nesse grupo de comunicação. Assumimos esse desafio junto a tais veículos de comunicação por entender que jornais e rádios são instrumentos fundamentais para a construção de uma sociedade melhor, fortalecendo a democracia e contribuindo para o amadurecimento das concepções sociais através de debate e difusão de ideias.
Infelizmente, as diversas fragilidades financeiras de uma empresa com o histórico existente nos impediram de prosperar da forma que gostaríamos e que esses meios de comunicação merecem. Estamos confiantes de que esta é a decisão mais acertada para o futuro do Diario e das rádios Clube. Esses veículos representam patrimônios importantes do povo pernambucano e por tal merecem superar as atuais dificuldades. Os novos controladores seguramente terão melhores condições de conduzi-los em tal jornada.
Gostaríamos de finalizar fazendo um agradecimento especial aos nossos funcionários e ex- funcionários, por toda a dedicação e apoio que nos deram ao longo dos últimos quatro anos. Agradecemos também aos leitores e aos parceiros comerciais que estiveram juntos conosco nessa caminhada. Desejamos sucesso aos novos controladores.
Obrigado,
Alexandre Rands e Maurício Rands
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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco (Sinjope) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) veem com extrema preocupação a confirmação da venda do controle acionário do Diario de Pernambuco pelas partes envolvidas. O que se percebe, neste momento, é o mesmo processo nebuloso pelo qual o controle acionário foi repassado pelos Associados e Canadá Investimentos, da mesma família dona do plano de saúde Hapvida, para as mãos dos irmãos Alexandre e Maurício Rands, chegando ao atual nível de caos, com quase quatro folhas de pagamento atrasadas dentre inúmeros débitos e direitos sem quitação.
Notas que o próprio Diario de Pernambuco divulgou não conseguem tranquilizar dezenas de profissionais extremamente prejudicados, sem falar nos profissionais que deixaram a empresa em várias levas de demissões em massa desde então. Invariavelmente, cada profissional, dentro ou fora da empresa, prossegue sem receber aquilo a que tem direito.
Se identificando como “presidência atual do Diario de Pernambuco”, os irmãos Rands, bacharel em economia Alexandre e ex-advogado trabalhista Maurício, assumem que são “responsáveis pelos jornais Diario de Pernambuco e Aqui PE, além de seus portais na internet, e pelas rádios Clube AM e FM” e comunicam a venda da participação e controle, mas nada dizem sobre como serão quitados os débitos que assumiram para si ao adquirirem o controle dos Associados e da Canadá Investimentos/Hapvida.
Nem mesmo se referem às dívidas que criaram ao acumularem atrasos de folhas de pagamento e encargos. Se referem ao “desafio (…) por entender que jornais e rádios são instrumentos fundamentais para a construção de uma sociedade melhor”, mas deixam como herança o pior que uma sociedade pode ter: desempregos, direitos e deveres não honrados. Pior, mesmo assim se dizem “confiantes de que esta é a decisão mais acertada”, que “os novos controladores seguramente terão melhores condições de conduzí-los”.
Também em nota, Carlos Frederico de Albuquerque Vital confirma que “as negociações para a aquisição das cotas pertencentes ao Grupo R2 foram finalizadas, estando neste momento em transição de gestão”, acrescentando que o processo “em nada altera o funcionamento das empresas” e que a transação “parte do esforço de empreendedores pernambucanos e visa, acima de tudo, a preservação e continuidade de um dos grandes e mais respeitados patrimônios da indústria da comunicação do Brasil”.
Duas notas, dois imensos vazios quanto a situação dos trabalhadores. Vazios em relação aos valores envolvidos e, principalmente, sobre quem vai honrar e quando serão honradas as obrigações previdenciárias e trabalhistas de cada profissional que vem sofrendo prejuízo. Algo que o Sinjope e a Fenaj cobram que seja mais que esclarecido e resolvido. Para isso, na legítima defesa de direitos e interesses de cada profissional, acionam a Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região do Ministério Público do Trabalho (PRT6-MPT) para uma mediação que garanta a necessária transparência e correção da transação anunciada.
Sinjope e Fenaj esclarecem que, em que pese o caráter nebuloso das operações, apenas o Diario de Pernambuco subsiste como empresa negociada, que também edita o Aqui PE e mantém seus espaços na Internet. Segundo informações reiteradas, as rádios Clube AM e FM permanecem como propriedade dos Associados e da Canadá Investimentos/Hapvida e estavam apenas arrendadas como compensação ao imenso passivo assumido e não quitado pelos irmãos Rands.
Preocupa ainda às diretorias do Sinjope e da Fenaj quais seriam os reais propósitos da transação e a preservação dos jornais e das rádios. Mas, acima de tudo, a nossa grande preocupação diz respeito a garantia da quitação dos débitos e regularização dos direitos previdenciários e trabalhistas a cada profissional, incluindo gráficos(as), radialistas e demais integrantes do corpo funcional. E, claro, a garantia de que a preservação das empresas e do corpo funcional também redunde na garantia do jornalismo que a sociedade pernambucana precisa, sempre pautado na ética, na pluralidade de abordagens e na defesa dos direitos humanos.
Recife, 19 de setembro de 2019
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco (Sinjope) e
Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)
Jornalista pela UFPE. Fez carreira no Diario de Pernambuco, onde foi de estagiária a editora do site, com passagem pelo caderno de cultura. Contribuiu para veículos como Correio Braziliense, O Globo e Revista Continente. Contato: carolsantos@marcozero.org