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Evento reunirá cerca de 400 pessoas e será transmitido pelo YouTube da ASA. | Crédito: ASA Brasil / Divulgação
A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) realiza, nesta terça-feira, 24 de outubro, a primeira Conferência Livre de Segurança e Soberania Alimentar (CLSAN Semiárido). O evento, que acontece inteiramente online, tem o objetivo de promover a mobilização e organização da sociedade civil no processo de retomada das políticas públicas de combate à fome.
Com transmissão ao vivo no canal do YouTube da ASA, das 8h30 às 17h, a conferência reúne pelo menos 400 pessoas, entre elas, agricultores e agricultoras, técnicos em agroecologia e pesquisadores, que estão debatendo o tema “Terra, água e biodiversidade para um Semiárido Vivo, com participação popular e segurança e soberania alimentar”.
“É uma ótima oportunidade para debatermos e elaborarmos propostas em relação à terra, água, ao saneamento com reuso de água como fonte de segurança alimentar, participação popular nas políticas públicas, mudanças climáticas e agrobiodiversidade. Temas e questões que nos são caros e que compõem nossos sonhos de convivência com o semiárido”, afirma Cícero Félix, da coordenação executiva da ASA.
As conferências livres também serão responsáveis por eleger delegadas e delegados, e ampliar o debate em preparação para a 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), que acontece entre os dias 11 e 14 de dezembro, em Brasília.
Para estabelecer um debate rico sobre os desafios estruturantes que impedem a segurança alimentar e nutricional no território do semiárido que abrange o Nordeste e Minas Gerais, a CLSAN Semiárido conta com uma programação extensa.
A conferência começa às 8h30 com uma mística de acolhida aos participantes, seguida da abertura com Mariana Santarelli, representante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Em seguida, acontece o painel de discussão com problemáticas sobre os temas ligados aos objetivos da conferência e aos eixos da 6ª CNSAN, entre eles o cuidado com os territórios das comunidades e povos tradicionais, as estratégias de acesso e direitos relativos à água, a preservação e conservação da caatinga e do cerrado e a participação social na construção das políticas de segurança alimentar.
Em um terceiro momento, os participantes se dividirão em grupos temáticos (Terra e território; Água e saneamento rural; Sementes vegetais e animais e Participação social) e cada equipe trabalhará a partir de questões norteadoras na elaboração de propostas de políticas públicas que serão levadas à 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN). Por fim, será realizada a eleição para escolher os delegados e delegadas que vão representar a região no evento.
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