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crédito: Fran Silva
Presente em 14 estados do Brasil e no Distrito Federal, a Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa) promove, no Recife, nesta quinta-feira (22), o 3º Encontro Internacional Encruzilhadas, com a presença de mais de 100 mulheres cis, trans e travestis, homens trans e pessoas não binárias de cinco países da América Latina (Brasil, Colômbia, Equador, Uruguai e Guatemala). O evento é gratuito e aberto ao público.
Será às 18h30min no Museu do Cais, no Bairro do Recife, área central, e irá debater e propor alternativas sustentáveis para a agenda da política de drogas, com a interseção de gênero e raça e os impactos nos grupos sociais e territórios afetados. Para participar, basta acessar o link do formulário.
Com o tema “As Encruzilhadas do Feminismo Antiproibicionista”, a mesa de abertura do encontro terá a presença das convidadas Dandara Rudsan (Pará-Brasil), Ingrid Farias (Pernambuco-Brasil), Áurea Carolina (Minas Gerais-Brasil), Alejandra Londoño (Colômbia) e Tania Ramirez (Uruguai).
Ao longo do encontro, haverá também a presença de Luana Malheiro (Brasil) Jeovana Baby (Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros), Juliana Cacica Irê (Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade), Tatiana Nascimento (poeta, compositora, cantora), Amanda Palha (ativista e especialista em estudos de gênero), Adelaide (poeta), além da participação internacional de Amanda Hurtado (Colômbia), Angie Gutiérrez (Colômbia), Evelyn Paz (Equador), Jess Moralez (Guatemala) e Tânia Ramirez (Uruguay).
“O Encontro Encruzilhadas é uma oportunidade de refletirmos sobre como chegamos até aqui, fortalecermos vínculos entre as pessoas que compõem essa rede, trazermos pessoas que foram importantes em nossa trajetória e reafirmarmos nossos compromissos com a defesa de uma vida melhor e a garantia de direitos”, diz Ingrid Farias, fundadora e uma das coordenadoras da Renfa.
A Renfa tem ocupado um espaço importante nos últimos anos, tendo sido eleita recentemente a organização mais votada para compor o Conselho Nacional sobre Drogas (Conad). Como organização da sociedade civil, tem atuação nacional em favor dos direitos humanos, com foco nas famílias de mulheres que fazem uso de drogas, sobreviventes do sistema prisional, trabalhadoras sexuais e pessoas com trajetória de rua e moradia precária.
A Rede é a primeira organização política feminista, antirracista, suprapartidária, antipunitivista e antiproibicionista do Brasil, instituída em 2014. Funciona a partir da auto organização nos territórios para construir respostas coletivas para a garantia do direito à vida com saúde, justiça, educação, cultura e bem viver.
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