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O Ministério Público Federal federalizou as investigações das ameaças de morte sofridas pelo historiador e ativista Jones Manoel. Em reunião com os advogados que representam os interesses do militante pernambucano, procuradores da República informaram a revisão da decisão que determinou que o Ministério Público de Rondônia assumisse o caso em razão das primeiras ameaças, em agosto, terem partido de um e-mail institucional da prefeitura da capital daquele estado.
No dia 18 de outubro, as ameaças neonazistas se repetiram, partindo de uma conta de e-mail do governo da Paraíba. A Marco Zero apurou que a titular do endereço eletrônico usado era uma servidora administrativa do Hospital Regional de Pombal, no sertão paraibano. A assessoria jurídica do hospital registrou boletim de ocorrência depois que a área de tecnologia do governo estadual confirmou que o e-mail havia sido hackeado.
O reportagem também identificou indícios de ação de hackers no uso do e-mail de um arquiteto de Porto Velho (RO), ex-funcionário da prefeitura local, que atualmente exerce um cargo de coordenação no Senai, sem qualquer ligação aparente com atividades extremistas.
Jornalista e escritor. É o diretor de conteúdo da MZ.