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Profissionais reivindicam o reajuste acima do piso do magistério, de 3,62%
Professores da rede estadual, saíram em marcha da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) até o Palácio do Campo das Princesas, em um ato promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), na manhã desta quinta-feira (09). A categoria reivindica a valorização profissional da categoria, negociação do piso do magistério em toda a carreira, climatização de todas as escolas da rede e merenda de qualidade para os estudantes.
De acordo com o sindicato, eles pleiteiam o reajuste acima do piso do magistério em todo o plano de carreira da educação, que em 2024 ficou definido em 3,62% pelo Governo Federal. No ano anterior, o índice foi de 14,95%, no entanto, Pernambuco reajustou apenas o salário de quem estava abaixo do piso, contemplando aproximadamente 20 mil profissionais e deixando de fora mais de 52 mil trabalhadores da educação.
Também estão inclusas nas demandas levantadas pelo Sintepe a defesa das escolas e da comunidade escolar, requerendo melhorias das estruturas físicas e da merenda escolar oferecida aos estudantes das 1.061 escolas da rede estadual.
“A valorização profissional está diretamente ligada às nossas mobilizações. O Sintepe vai estar nas escolas quando houver denúncia de racismo, homofobia, quando cair um teto da escola, quando não tiver merenda, quando não tiver ar-condicionado, salário, plano de carreira. O Sintepe vai estar em todas as lutas que dizem respeito aos professores, analistas e administrativos da educação pública estadual “, declarou Ivete Caetano, presidenta do Sindicato.
À tarde, a diretoria do sindicato participou da mesa de negociação com a secretaria de Educação de Pernambuco para discutir as pautas educacionais e uma nova reunião foi marcada para o dia 16 de maio, para discutir as questões financeiras.
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que “tem mantido um canal de diálogo aberto com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco (Sintepe), através de reuniões periódicas de negociação e de monitoramento, para a melhoria e garantia, cada vez mais, dos direitos dos profissionais da Educação, das condições de trabalho, das salas de aulas e das refeições ofertadas nas 1.061 escolas que compõe a Rede”.
“Só este ano, mais de 4.430 profissionais, entre professores e analistas educacionais, foram convocados do último concurso. A SEE também tem setores específicos formados por engenheiros, que acompanham de perto as estruturas das unidades, e nutricionistas, que vistoriam a qualidade das refeições fornecidas pelas empresas contratadas e realizam formações sobre as boas práticas de armazenamento e o manuseio dos alimentos”, concluiu.
Jornalista formada pelo Centro Universitário Aeso Barros Melo – UNIAESO. Contato: jeniffer@marcozero.org.