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Crédito: Giovanna Carneiro/MZ Conteúdo
Na manhã desta sexta-feira (24), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) realizou uma coletiva de imprensa para divulgar a previsão climática dos meses de abril, maio e junho em Pernambuco.
Na ocasião, o meteorologista da Apac, Thiago do Vale, anunciou que a partir de junho as chuvas ficarão mais intensas na Zona da Mata e no litoral de Pernambuco, com precipitações que podem ultrapassar os 300 mm (cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado). A previsão indicou ainda que, como de costume, os meses de maio e junho serão os mais chuvosos na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste.
Apesar do grande volume no acumulado previsto para o próximo trimestre, as condições oceânicas e climatológicas indicam que as chuvas serão menos intensas do que as do ano passado. De acordo com Thiago do Vale, os fenômenos no oceano, como a La Niña e as anomalias de aquecimento no oceano Pacífico, foram responsáveis pelas intensas chuvas que ocorreram em maio de 2022, e neste ano a previsão aponta neutralidade destes fenômenos.
“O acúmulo de chuvas deste ano será maior, mas as probabilidades de acontecer fenômenos de intensidade, como o que ocorreu no ano passado, são menores”, afirmou o meteorologista da Apac.
Mesmo com a neutralidade prevista, a Apac ressaltou que o litoral pernambucano está sujeito a eventos intensos de chuva, por isso, é preciso manter o acompanhamento de previsões e avisos emitidos pela agência nos próximos trimestres.
A previsão climática apresentada foi baseada nos resultados de modelos numéricos de previsão para o trimestre de abril, maio e junho, e contou com análises dos campos globais dos oceanos Pacífico Equatorial e Atlântico Tropical, e também da atmosfera global.
O resultado apontou um acumulado de chuva de normal a abaixo da média no extremo oeste do Sertão de São Francisco, normalidade no restante do sertão pernambucano, e acúmulo normal a acima da média no Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana.
Na última quarta-feira, 22 de março, a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, assinou um acordo de cooperação com o Governo de Pernambuco para a implantação de um sistema de monitoramento de cheias e morros. O sistema funcionará 24 horas com alerta de riscos e monitoramentos que incluem sensores para medir a umidade das encostas.
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Jornalista e mestra em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco.