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Greenpeace abre seleção para formar jovens ativistas ambientais

Marco Zero Conteúdo / 19/07/2023
Grupo de jovens, rapazes e moças, de roupas coloridas em uma sala bem iluminada, posando para fotografia. Alguns estão em pé, outros agachados ou sentados no chão.

Crédito: Mariana Oliveira/Greenpeace

por Jeniffer Oliveira

O Greenpeace Brasil, uma das mais conhecidas organizações ambientais do planeta, está selecionando jovens para o programa AdaptaJuv – Advocacy, adaptação e juventudes pelo clima -, projeto de formação de jovens do Recife, Manaus (AM) e São Paulo para a atuação ativista em busca de políticas públicas de adaptação às mudanças climáticas. O programa é direcionado a organizações ou coletivos que trabalham com pautas sobre justiça climática, racismo ambiental e se interessem em atuar na agenda climática de seus municípios. Os interessados podem tirar dúvidas e realizar as inscrições por este link até o dia 31 de julho. 

O principal objetivo do programa é potencializar grupos que atuam especialmente em territórios periféricos, aproximando a juventude brasileira da luta pela garantia de direitos e adaptação climática. Esta é uma iniciativa do Greenpeace em parceria com a organização Clima de Eleição, para promover a importância da agenda climática. 

Serão disponibilizadas 135 vagas, além de 30 bolsas conectividade no valor de R$ 100,00 para quem precisar de apoio para custos de acesso à internet. As aulas acontecerão on-line de agosto a novembro, com duração de 30 dias. Entre as organizações inscritas, três de cada território serão selecionadas para a segunda fase do programa, etapa em que vão receber apoio financeiro para o desenvolvimento das campanhas de advocacy, como incentivo para organização de oficinas, além de comunicação e incidência política local pressionando o poder público. 

O Greenpeace Brasil tem pressionado o poder público por políticas que protejam a população residente em áreas de risco. Atualmente, mais de 4 milhões de brasileiras e brasileiros vivem expostas a eventos extremos que ameaçam suas vidas. O último Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), elaborado em 2016, não considera as periferias das cidades como territórios sensíveis.

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