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Centro Sabiá apresenta projeto para formação de quatro turmas no Dia Mundial da Terra
O Centro Sabiá vai promover o primeiro curso de formação de agricultura urbana do Recife. O projeto Escola Marias – Mulheres e Agricultoras Urbanas na Região Metropolitana do Recife será lançado na segunda-feira, dia 22 de abril, Dia Mundial da Terra, às 10h, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). O projeto formará 100 mulheres que já atuam em iniciativas de agricultura urbana e periurbana de perfil agroecológico em comunidades periféricas do Grande Recife.
Com conteúdos focados em segurança alimentar e nutricional, saúde, geração de renda e da melhoria da qualidade de vida, a Escola Marias terá dois anos de duração. O curso será dividido em dois módulos, um de produção e outro de transformação dos alimentos. Serão quatro turmas ao longo dos dois anos.
Ao final da formação, as alunas participarão de um módulo adicional de temas transversais, em seis palestras sobre temas relacionados à garantia de direitos e promoção de justiça social a partir do olhar da agricultura Urbana e periurbana Agroecológica. Cada turma realizará, ainda, um intercâmbio de imersão para contato com outras experiências urbanas de agriculturas.
O projeto fará o acompanhamento de cinco hortas em comunidades do Cabo de Santo Agostinho; Peixinhos, em Olinda; Vila Santa Luzia, Sonho de Viver e Margaridas, estas três no Recife.
A iniciativa do Centro Sabiá é financiada com recursos do Programa Nacional de Agricultura Urbana, do Governo Federal, resultante de uma emenda parlamentar do deputado federal, Túlio Gadelha (Rede). O Núcleo de Agroecologia e Campesinato da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Movimento dos Trabalhadores/as Sem-Teto (MTST) são parceiros do projeto.
O Centro Sabiá também está realizando, em parceria com um curso de inglês na zona norte do Recife, uma exposição intitulada Um Ser-Tão Forte: Resistência e Resiliência da Agricultura Familiar Frente à Crise Climática. Com 20 fotografias impactantes, a exposição é uma imersão nas paisagens sertanejas afetadas pela crise climática e em risco de desertificação. Cada imagem conta a história de famílias agricultoras que, ancoradas em práticas agroecológicas e no conhecimento tradicional, enfrentam e superam as intempéries.
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