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Crédito: Acervo da Casa da Mulher do Nordeste
Nesta sexta-feira, 12 de agosto, Recife recebe o Encontro de Mulheres Negras do Nordeste – Enegrecendo o Parlamento. Cerca de 40 candidatas dos nove estados nordestinos estarão reunidas, num evento aberto ao público, para debater as estratégias de fortalecimento de candidaturas de mulheres negras com o objetivo de ampliar a presença na política institucional e nos espaços de decisão.
O encontro será uma afirmação das agendas de luta e dos compromissos, mas especialmente um momento de celebração da estratégia nacional que vem sendo implementada para ampliar a representatividade da população negra. Na ocasião, será apresentado o projeto político para o futuro do país com a assinatura de uma carta compromisso.
Será a partir das 17h no auditório da faculdade Esuda, Rua Bispo Cardoso Ayres, s/n, em Santo Amaro, no centro. A entrada é gratuita e não precisa de inscrições. “Nós somos parte da solução. Quando o país for melhor para as mulheres negras, o país vai ser melhor para todo mundo”, as palavras de Mônica Oliveira, da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco, representam o que está em jogo.
A iniciativa é da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e Casa da Mulher do Nordeste, através do Projeto Mulheres Negras Rumo aos Espaços de Poder. As candidaturas participantes recebem apoio da campanha Eu Voto em Negra, que fortalece candidaturas femininas negras desde as eleições de 2020, e se articula com Mulheres Negras Decidem, Instituto Peregum e Instituto Update.
“Nós mulheres negras somos o seguimento hoje melhor preparado para enfrentar o racismo, o machismo, as várias desigualdades que afetam a população negra, pobre, periférica neste país como um todo cotidianamente. Somos nós a maioria das chefes de família, somos nós que sustentamos nossas famílias e nossas comunidades, as responsáveis por prover alimentação, água, educação e cuidados para a maioria das famílias que vivem em situação de pobreza neste país”, reafirma Mônica.
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Vencedora do Prêmio Cristina Tavares com a cobertura do vazamento do petróleo, é jornalista profissional há 12 anos, com foco nos temas de economia, direitos humanos e questões socioambientais. Formada pela UFPE, foi trainee no Estadão, repórter no Jornal do Commercio e editora do PorAqui (startup de jornalismo hiperlocal do Porto Digital). Também foi fellowship da Thomson Reuters Foundation e bolsista do Instituto ClimaInfo. Já colaborou com Agência Pública, Le Monde Diplomatique Brasil, Gênero e Número e Trovão Mídia (podcast). Vamos conversar? raissa.ebrahim@gmail.com