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Crédito: Arnaldo Sete/MZ Conteúdo
Em um momento de ameaças concretas à democracia, onde o Brasil entrou numa espiral de brutalidade e retrocessos históricos, a Marco Zero inicia, a partir desta quinta-feira (16), a cobertura das Eleições 2022. No quarto processo eleitoral de nossos sete anos de existência, vamos acompanhar tudo de onde sempre estivemos: nos posicionado em defesa dos direitos humanos, das pessoas mais vulneráveis e no enfrentamento às desigualdades.
Leia aqui o editorial que publicamos e que traça com transparência os princípios que nortearão nosso trabalho.
Esta será a maior cobertura eleitoral feita pela Marco Zero, abordando as eleições de forma mais ampla, plural e analítica. Para isso, além de toda estrutura da nossa redação, trabalharemos com uma rede de organizações de mídia parceiras e com repórteres independentes de todo país.
O acompanhamento diário do jogo político, com foco na democracia, representatividade e justiça social, tanto no site quanto nas redes sociais, será o pulmão da nossa cobertura eleitoral em 2022. Paralelo a isso, apresentamos outros sete pontos que tornarão nosso trabalho mais encorpado e aprofundado:
Essa é uma grande novidade. Pela primeira vez, a Marco Zero terá analistas fixas em sua equipe. Elas produzirão artigos quinzenais para discutir temas de interesse público que não podem ficar de fora do debate político estadual e nacional. Farão parte desse time Carmen Silva, Amanda Palha, Myrella Santana e Bia Pankararu.
Carmen Silva é feminista, educadora popular, socióloga e constrói o SOS Corpo Instituto Feminista para a Democracia. Organiza sua militância no Fórum de Mulheres de Pernambuco / Articulação de Mulheres Brasileiras e na Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político.
Amanda Palha é travesti, bissexual, mãe de Linda Leone e ativista, é desenvolvedora RPA e educadora popular. Atua no movimento LGBTI+ há uma década e meia, com ênfase no movimento de pessoas trans e travestis, e como pesquisadora independente no campo dos estudos de gênero e família.
Myrella Santana é graduanda em Ciência Política na Universidade Federal de Pernambuco. Integra a Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e a Articulação Negra de Pernambuco. É Diretora Operacional e pesquisadora na Rede Internacional de Jovens LBTQIA+.
Bia Pankararu tem 28 anos, é mulher indígena, sertaneja, mãe de Otto, LGBT+, técnica em enfermagem e produtora cultural e audiovisual. Ativista pelos direitos humanos e ambientais. Comunicadora da rede @povopankararu.
Vamos dar uma atenção especial ao que está acontecendo no Nordeste. A base dessa cobertura será uma rede formada por oito organizações, em cinco estados nordestinos, mas também acionaremos repórteres freelacers quando houver necessidade. Pelo menos, duas grandes reportagens especiais serão produzidas conjuntamente. Fazem parte dessa rede inicial as organizações: Eco Nordeste (CE), Saiba Mais (RN), Mídia Caeté (AL), Olhos Jornalismo (AL), Revista Afirmativa (BA), Diadorim (PE), Retruco (PE) e Cajueira, que cobre todos os nove estado.
Com a contratação de repórteres freelancers, inclusive em outros estados, vamos trazer novos olhares e diferentes lugares de fala para nossa cobertura eleitoral, ampliando a visão de mundo para além da nossa redação, sem abrir mão dos nossos princípios editoriais. Além disso, claro, vamos conseguir produzir ainda mais. A previsão é de uma média de quatro reportagens mensais produzida por essa rede até outubro.
Também estaremos atentos às mentiras e às desinformações que rolam durante as eleições. Mas, diferentemente do que fizemos nas eleições anteriores com o projeto Truco, dessa vez as checagens de informações serão mais concentradas e menos engessadas, com mais contexto e relação de como aquilo afeta a vida das pessoas. Não usaremos a metodologia de classificar através de selos (“Mentira”, “Verdade”, “Impreciso”…). Em suma, serão textos mais extensos e aprofundados, pegando momentos relevantes do processo eleitoral. Serão quatro reportagens desse tipo.
A partir da segunda quinzena de julho, vamos estrear a terceira temporada do Arrumadinho, o podcast de análise e opinião da Marco Zero. A nova temporada, repaginada e com novos quadros, vai tratar das Eleições 2022, sempre em cima dos acontecimentos mais importantes da semana. Nas duas temporadas anteriores, foram ao ar 60 episódios do programa que ficou conhecido como o “prato feito do jornalismo pernambucano”.
A Marco Zero irá investir fortemente nas redes sociais para a cobertura das eleições deste ano. A novidade será a nossa entrada efetiva no Tik Tok. O novo canal de comunicação, principalmente com o público mais jovem, usará uma linguagem mais descontraída para falar de coisa séria. Vai ter muita informação sobre a eleição para ajudar a combater a desinformação.
Para dar ainda mais capilaridade e diversidade de olhares e temas a nossa cobertura, vamos trabalhar em conjunto com organizações que fazem parte do Mapa da Mídia Independente e Popular de Pernambuco. O Mapa é uma base de dados online que agrega informações de 50 coletivos de comunicação popular do estado, que atuam, especialmente, em comunidades periféricas. Além da republicação de conteúdos já produzidos pelos coletivos, vamos realizar reportagens e debates em parceria com alguns desses grupos.
A cobertura da Marco Zero terá um foco regional mas sem esquecer o nacional. Vamos republicar reportagens de vários sites de mídia independente. Algumas parcerias também já estão sendo fechadas para projetos jornalísticos específicos na área de meio ambiente, direitos humanos, jornalismo de dados e combate a desinformação. Vem novidades por aí.
Uma questão importante
Colocar em prática um projeto jornalístico ousado como esse da cobertura das Eleições 2022 é caro. Precisamos do apoio das nossas leitoras e leitores para realizar tudo que planejamos com um mínimo de tranquilidade. Doe para a Marco Zero. É muito fácil. Você pode acessar nossa página de doação ou, se preferir, usar nosso PIX (CNPJ: 28.660.021/0001-52). Nessa eleição, apoie o jornalismo que está do seu lado.
É um coletivo de jornalismo investigativo que aposta em matérias aprofundadas, independentes e de interesse público.