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A foto mostra um terreno árido e seco, com o solo coberto de pequenas pedras e detritos. Um pequeno arbusto ou planta está crescendo solitário no centro da imagem, com apenas algumas folhas verdes penduradas em seus galhos finos e frágeis. O céu acima é azul claro, salpicado de nuvens brancas esparsas. A vegetação ao fundo é escassa, indicando um ambiente desértico ou uma área que enfrenta condições severas de seca.

Crédito: Arnaldo Sete/MZ Conteúdo

Uma jornada por terras desérticas

Tudo sobre a série especial de reportagens "Os desertos do sertão"

Crédito: Arnaldo Sete/MZ Conteúdo

Todo o conteúdo da série “Os Desertos do Sertão”, realizada pela Marco Zero Conteúdo com apoio do projeto Report For The World e da Fundação Henrich Böll, está disponível em nosso site. Ao todo, foram publicadas sete reportagens sobre o avanço do processo de desertificação no Nordeste brasileiro e aqui você pode conferir o resumo de cada uma delas.

  • Os Desertos do Sertão

Na reportagem de abertura contamos como um projeto financiado pelo próprio Governo Federal foi responsável por degradar as terras de agricultores do Médio São Francisco, tornando-as improdutivas. Também contextualizamos e atualizamos os dados sobre as áreas áridas e semiáridas no Brasil.

MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO:
  • Gilbués, o deserto vermelho e produtivo do Piauí

Durante a nossa apuração encontramos o que parecia ser um milagre: um deserto produtivo com plantações de milho, feijão, hortaliças e tantos outros alimentos. Nesta reportagem você pode conhecer a singularidade da paisagem do deserto de Gilbués e entender como os agricultores da região conseguiram tornar produtiva uma terra antes sem valor nenhum.

  • Lagoa seca e rio sem leito: os sinais da desertificação acelerada

Na terceira reportagem trazemos uma contextualização de como o processo de desertificação tem se intensificado nas últimas décadas em Pernambuco e na Bahia. Grandes áreas secas e com terras degradadas e lagoas que secaram completamente refletem os efeitos das mudanças climáticas nas regiões.

  • Um “caçador de água” nas terras áridas do norte da Bahia

Nesta reportagem você pode conhecer a história de Manoel Batista, mais conhecido Seu Né, um verdadeiro “bruxo” do sertão nordestino. Ele teria o dom da radiestesia, a suposta habilidade de perceber o campo eletromagnético dos depósitos subterrâneos de água, e por isso é responsável por indicar o local certo onde escavar os poços e garantir água.

  • Seridó desmatado

No sertão do Rio Grande do Norte, o agricultor Francisco das Chagas, que antes desmatava suas terras para produzir lenha, se reeducou graças ao incentivo de seus filhos e passou a preservar o solo, além de iniciar um projeto de plantio da caatinga. Nesta reportagem, mostramos a importância das ações de preservação do Seridó, como as realizadas por Chagas.

MAIS SOBRE ESSE ASSUNTO:
  • Ele tem um sonho: reflorestar a caatinga

No Seridó potiguar, o geógrafo e professor Josimar Araújo de Medeiros é responsável por formar voluntários para plantar faveleiras na caatinga. Com a falta de políticas públicas e sem nenhum incentivo financeiro, o professor tem o sonho de realizar o reflorestamento de terras desmatadas e degradadas. Nesta reportagem, você pode conhecer mais sobre o projeto.

  • Falta orçamento para conter a desertificação

Em entrevista à Marco Zero, o diretor do Departamento de Combate à Desertificação, Alexandre Pires, falou sobre o Plano Nacional de Combate à Desertificação e os desafios encontrados para efetivar as ações previstas pelo setor, sendo a falta de orçamento o maior deles. Na reportagem que finaliza a série, você pode saber mais sobre o plano do Governo Federal.

AUTORES
Foto Inácio França
Inácio França

Jornalista e escritor. É o diretor de Conteúdo da MZ.

Foto Giovanna Carneiro
Giovanna Carneiro

Jornalista e mestranda no Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco.